Gente, responda o seguinte teste:
Com R$ 1,10 você compra uma bala e um café.
O café custa R$ 1,00 a mais do que a bala.
Quanto custa a bala?
Com R$ 1,10 você compra uma bala e um café.
O café custa R$ 1,00 a mais do que a bala.
Quanto custa a bala?
(Só role a página depois de pensar na resposta)
Se você respondeu R$ 0,10, você errou.
Você foi traído pela intuição.
Se a bala custasse R$ 0,10, sendo o café R$ 1,00 mais caro, o café custaria R$ 1,10.
Assim, você precisaria de R$ 1,20.
A resposta correta é R$ 0,05.
Se a bala custa R$ 0,05 e o café é R$
1,00 mais caro, portanto, o café custa R$ 1,05, que somados, dá o valor
de R$ 1,10 da pergunta inicial.
Calma, esse tipo de erro é por culpa da pressa em acertarmos, e o cérebro é traído por ela.
Essa questão matemática nos engana porque descuidadamente pensamos que o preço do café é R$ 1,00, ao invés de R$ 1,00 a mais.
Segundo o livro “Thinking, Fast and
Slow”, do psicólogo Daniel Kahneman (vencedor do Prêmio Nobel de
Economia), essa mesma brincadeira foi feita em escolas americanas, sendo
que a taxa de erro foi maior que 80%.
Quando ela foi realizada em Faculdades renomadas como Havard, MIT ou Princeton, mais da metade dos universitários erraram.
Questãozinha boba, mas profunda para avaliarmos o quão apressados somos.