Muito lindo esse trabalho que elas fazem no tecido...
Sinta-se em casa, aqui é um lugar para trocas de ideias, aproveite e curta a vida, pois ela é única e não tem replay!! (cahefonseca@gmail.com)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Pedalando 100 Km - Parte III
Continuando com nossa pedalada, para que todos tenham a precisa ideia da Planilha de Rota, segue abaixo a foto da planilha que seguimos no desafio:
Simples né?
E muito fácil de seguir e não se perder, mas para isso há a necessidade de estar com um ciclo computador para ir marcando a quilometragem!!
Antes de finalizar o assunto contando como foi a minha pedalada, vou mostrar o vídeo que fiz com algumas fotos e passagens do evento!!!
Curtam:
quinta-feira, 20 de março de 2014
Pedalando 100 km parte II
Depois de apresentar o AUDAX e seu espírito, vamos
seguir com algumas outras informações e dicas.
Objetivando fomentar a participação nos eventos,
geralmente a organização promove “desafios” paralelos ao AUDAX. Assim há
distâncias menores para serem percorridas.
Como tinha o intuito de tomar conhecimento desse
tipo de prova, no Audax 200 KM de Rio das Ostras, em 16 de março de 2014, me
inscrevi no desafio 100 km, sendo que havia a opção do desafio 60 km.
Em um dia de meditação sobre o assunto, pensei que
60km era uma marca que já estou acostumado a pedalar, assim, seria mais
interessante fazer os 100km para ter uma ideia mais precisa do que seria
pedalar 200km.
Após a escolha feita, efetuei a inscrição e chamei
o “departamento de logística” para preparar as bases para o desafio.
Primeiro, aproveitei uma viagem de carro para
marcar a distância e ter a ideia precisa do que iria pedalar.
Ai surgiu a primeira constatação: 100 km é uma
distância de respeito!!!
Após essa etapa, passei a listar o que iria
precisar para vencer essa distância.
Segue a linha lista de objetos necessários,
destacando que encontram-se inclusos os itens obrigatórios para a participação
determinados pela organização do evento:
- Capacete;
- Ecohead/bandana (depois que comecei a usar não
gosto mais de pedalar sem ela!!);
- Luva;
- Meia de compressão (mais pelo conforto que gera
do que outra coisa!);
- Bermuda de ciclismo;
- Ferramentas (como são necessárias!! Senti isso na
própria pele!!!)
- Kit reparo de pneu (muitos pneus são furados.)
- Camera sobressalente;
- Mochila de Hidratação;
- Luz frontal e traseira (em desafios grandes,
enorme é a possibilidade de você pedalar de noite!!);
- Pilhas extras (ninguém vai querer pedalar no
escuro em estradas, certo??);
- Faixa refletora (muito importante, principalmente
na parte noturna);
- Óculos;
Alguns desses itens merecem comentários adicionais.
Tem gente do pedal que não usa óculos para pedalar
nesses eventos. Só a questão de pedalar sob o sol (que geralmente parece um
maçarico!!) já demonstra a necessidade desse item, mas no desafio que fiz ele
realmente se mostrou muito importante.
Deve-se ter em mente que o percurso pode ser,ou
passar, por uma estrada, onde a velocidade dos carros é maior que a usada em
ruas urbanas.
Outrossim sempre há “coisas” no chão que podem voar
com o carro passando, seja pelo deslocamento do vento ou “arremessado” pelas
rodas.
Neste final de semana, durante o pedal, um carro
passou por mim e senti uma pedrinha batendo bem na lente do óculos. Se não
estive com ele, a mesma teria atingindo meu olhou ou alguma área perto, o que
poderia trazer sérios transtorno.
Assim minha primeira dica: o uso de óculos ao
pedalar é obrigatório!!
Outra questão que é interessante de mencionar é o
uso do filtro solar.
É claro que sempre que você for pedalar deve
utilizar o mesmo. É importante!
Mas nesse desafio que passei mais de seis horas
pedalando embaixo de um sol enlouquecedor me pareceu ser muito importante o uso
de “manguitos” nos braços, que certamente lhe protegem bem do sol.
Esse é um item que não usei mas que na próxima
oportunidade estará presente em minha lista!!
Kit reparo e ferramentas são realmente necessários!
A quantidade de gente que eu vi fazendo reparos nos pneus na beira da estrada
foi muito assustadora. E você parar uma pedalada porque não tem o kit reparo
deve ser desanimador.
E não diga que não sabe fazer o conserto!!! Hoje em
dia há inúmeros vídeos no youtube ensinando isso! Além disse há muitos “cursos”
que ensinam. Se você não sabe tá na hora de sacudir a preguiça e aprender!
E outra coisa: se você ver alguém passando por
dificuldade, sempre pergunte se a mesma quer ajuda. É muito bom ouvir isso
quando você está diante de uma dificuldade!
No meu desafio, logo depois de pedalar uns 31 km,
minha roda traseira travou no freio a disco e a pedalada tornou-se um sacrifício.
Parei e como ali não havia uma única sombra, retornei ao ponto de controle que
ficava no km 30 da prova e parei na sombra para tentar resolver o problema.
Como havia carregado minhas ferramentas estava meio
tranquilo de resolver o problema e ainda contei com a ajuda de um caro que
estava assistindo a corrida que passava na frenta da casa dele. Como ele entendia do assunto foi uma ajuda
perfeita. Fizemos a “sangria” do freio, destravamos e pude voltar ao desafio.
Confesso que depois de esfriar o retorno foi muito
cansativo e dolorido.
Quanto a mochila de hidratação também há pontos a
serem analisados. Eu optei por usar uma mochila grande que tem um compartimento
para a bolsa de água.
Ocorre que ela por não ser exclusiva de hidratação
é grande e ocupa grande espaço nas costas e isso corresponde a uma maior área
sem ventilação e te digo que quando você pedala mais de três horas no sol tudo
que você não quer são áreas sem ventilação!!
Suei horrores por conta dessa mochila e na próxima vou
optar por utilizar uma mochila exclusiva de hidratação, que é bem menor do que
as mochilas normais e ocupam pouco espaço.
Se você for comprar uma, escolha um modelo que seja
pequeno e que se ajuste bem ao seu corpo e posição de pedalar. Dê preferência as
que possuem barrigueiras (aquelas cintas que são presas na cintura), pois dessa
forma ela fica justa no corpo sem balançar pois o balanço da mochila nas costas
pode te atrapalhar muito, além de criar feridas devido ao atrito.
Por falar em atrito, segue uma outra dica.
Se for possível utilize um colete refletor no lugar
das faixas X de refletores. As faixas são mais baratas é claro, mas nem todas
possuem qualidade e isso interfere no reflexo delas. Porem o pior delas é que
com o tempo, por não estarem justas ao corpo, começam a roçar no pescoço e isso
pode gerar uma ferida séria. Tomem muito
cuidado.
Se não houver a possibilidade de aquisição de um
colete, vá com o X mesmo, mas preste atenção nele e na distancia dele ao seu
pescoço. Vale até a pena colocar um alfinete de bebe nele e na blusa para
deixa-lo fixo e bem longe da pele!!
O uso de um
ciclo-computador também é muito recomendado, porque a planilha de rota é composta
por informações de quilômetros a serem percorridos para você seguir em frente,
dobrar a esquerda ou a direita, com indicações de setas.
Quando você está pedalando em um grupo é tudo
tranquilo porque os retardatários vão seguindo os que estão na frente, porem
pode ocorrer de você ficar sozinho em um momento e terá que se guiar apenas
pela planilha de rota. E tudo piora se
você não conhece bem o local por onde está pedalando.
E a sensação de estar perdido, no meio de um lugar
desconhecido, depois de horas pedalando, cansado e querendo voltar para casa,
não é nada bom!!!!
Hoje há ciclo-computadores com ótimos e acessíveis preços.
Invista em um que não se arrependerá!
Outra dica que sempre falo é a seguinte: ao receber
a sua Planilha de Rota tire uma foto dela com seu celular ou câmera fotográfica
que você levará na pedalada. Ou melhor, fotografe com os dois!!
Não é remota a possibilidade de você perder a sua
Planilha no meio do pedal e tendo feito esse procedimento, basta acessar a
mesma no celular ou na maquina fotográfica.
Permanecendo na Planilha de Rota, acho também
interessante levar um daqueles sacos que possuem uma fechamento para evitar a
entrada de ar. Aqueles que o pessoal usa para colocar sanduiches. Sabe qual é?
Barato e você pode colocar a Planilha de Rota
dentro dele, que a mesma estará salva em caso de uma chuva!!!
A ultima dica é um tanto polêmica para alguns.
Usa da sapatilha! Que o seu uso auxilia muito na
pedalada isso não se discute pois a mesma se torna muito mais continua o que
faz você economizar energia.
Pedalar “clipado” é outra coisa! Outro nível de
conforto
Mas muitos não usam porque tem medo de não saberem tirar
o pé do clipe.
Pois bem, os técnicos da Shimano, há um tempo atrás
começaram a perceber que o ciclista urbano não utilizava sapatilhas, pois a
todo momento era obrigado a parar de pedalar para colocar o pé no chão, na
calçada ou mesmo no meio fio, tendo em vista o sinal dos carros.
Desta forma, de olho nesse mercado, desenvolveu o
que eles chamam de sapatilha urbana, que mistura a ideia de uma sapatilha de
bike com um tênis comum.
Para fazer par a esse tênis de clipar,
desenvolveram um clip específico que segundo informações é 60% mais fácil de “disclipar”
que um pedal comum de street.
É o sistema Shimano “Click R”.
Gente, eu experimentei, gostei e passei a usa-lo.
Vale o investimento sim. O tênis é confortável e clipa bem, tornando a pedala
show e na hora de tirar o pé do pedal é muito simples mesmo.
Fica a dica!!!
segunda-feira, 17 de março de 2014
100 Km pedalando em um Domingo de sol (parte 1)
Este
final de semana participei de um desafio ciclístico que acontece
paralelamente a uma prova de Audax.
Ai muitos amigos, já me chamando de maluco,
me perguntavam o que era esse tal de Audax...
Desta
forma resolvi escrever umas linhas sobre isso e depois trazer um pouco da minha
experiência no evento e apresentar algumas dicas!
O
termo “Audax” é a tradução latina do qualificativo audacioso, que no vernáculo
trata-se de um adjetivo que tipifica aquele que que consegue realizar coisas em
circunstâncias muito difíceis; que enfrenta situações complicadas; que é
arrojado.
Já
deu para notar que a “brincadeira” é muito séria, né?
Criado na França em 1904 por Henri Desgrange o Audax defini-se
como uma prova de regularidade, resistência e união já que esta prova exclui
permanentemente qualquer noção de competição.
Isso mesmo! Não há competição!! O que nos impulsiona é o simples prazer de pedalar grandes distâncias...
São pessoas desafiando seus limites em conjunto com outras
pessoas.
Trata-se de uma prova de superação onde o objetivo principal que
é percorrer 200Km devidamente balizados pela organização em um prazo determinado.
Completando o percurso, no tempo estipulado, você terá o direito
de receber o Brevet 200, que é o seu passaporte para outros brevets!!!
Ou seja, a “brincadeira” já começa muito sério, pois 200km não
são fáceis de serem superados!!
As provas de Audax, apesar de serem de resistência e orientação
(os participantes recebem orientações por escrito da rota e devem se orientar
com base nessas informações, pois raramente há placas indicativas do trajeto)
igualmente são destinadas para praticante iniciante, não necessitando ser um super
atleta para ter um bom desempenho.
É claro que o participante deve ter uma resistência boa e um
certa experiência de pedalar em estradas, pois isso ajuda muito para a
conclusão da prova.
As provas Audax exigem disciplina e superação dos limites, sendo
que o maior desafio é superar os próprios limites, pedalando cada vez mais longe.
Sempre em frente!!!
O espírito do Audax é o de confraternização e ajuda ao próximo!
Pedalar longa distância representa a necessidade de enfrentar
calor, frio, sono, vento contra, longos declives, aclives e estradas sem
curvas, escuridão da noite, solidão e outras dificuldades.
Há um preparo psicológico, pois em que várias vezes você se pega
conversando com o seu próprio “eu”, horas te pedindo para parar e horas
tentando lembrar-te o motivo que você está ali pedalando, fazendo seguir em
frente.
Também representa ter autonomia, conhecimentos de espaços e
distância e muita vontade de superar desafios e colocar em pratica essa vontade!!
São poucas as restrições para participar desta modalidade. Esse
fato, aliado às possibilidades de participação de ciclistas de diversas idades
e com os mais variados modelos de veículos, favorecem a participação de
novatos, pessoas de todas as idades, casais, e outros que pouco praticam esse
ou outro esporte. Todo tipo de bike é permitido: reclinadas, tandems (duplas),
triciclos, mountain bikes, speeds, tourings etc....
Todo participante deve assinar um Termo de Responsabilidade,
onde consta que respeitará as leis de trânsito e a Natureza, informará a
Organização de qualquer perigo e usará equipamentos de segurança que são
obrigatórios.
O equipamento obrigatório é levado muito a sério, por questões
de segurança e pelo fato de se pedalar muito durante a noite, em alguns Audax.
São necessários colete refletivo, capacete, luz traseira e luz frontal (com pilha
ou baterias extras).
Não é permitido nenhum tipo de apoio móvel. Somente nos Postos
de Controle (PC’s) o participante pode receber ajuda externa. Nos Postos de
Controle o ciclista é
obrigado a parar, para carimbar o Passaporte que possui em mãos.
As competições são organizadas da seguinte maneira: para o
brevet de 200km, não há requisito prévio. Ele habilita à participação no brevet
de 300km. Assim, conquista-se a participação na etapa de 400 km, chegando ao
ponto final da série: 600 km. Depois disto, tem 1.200 km, praticado fora do
Brasil. Os brevets têm um tempo máximo para serem completados, da seguinte
maneira:
DISTÂNCIA KM - TEMPO
MÁXIMO
200km
13h30min
300km 20 h
400km 27 h
600km 40 h
1.200km 90 h
Para concluir a prova é importante manter um bom ritmo de pedalada,
saber dosar e economizar energia, alimentar-se corretamente, além de treinar,
para manter o preparo físico.
Praticamente todo ano há brevet de 1.200 km em alguma parte do
mundo, sempre organizado pelo ACP (Audax Club Parisien). No entanto, a cada
quatro anos, na França, é realizada a competição Audax PBP (Paris-Brest-Paris),
o mais famoso dos brevets. Com 1.225 km de extensão, essa prova é "Copa do
Mundo" dos ciclistas de longa distância e reúne MILHARES de ciclistas.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Animais!!
Hoje vou postar umas fotos minhas de animais.
Essas fotos exigem concentração, paciência e uma pitada de sorte!
Os movimentos tem que ser lentos e quase sem barulho, pois se assim não for, os animais simplesmente saem do foco.
É um boa maneira de se trabalhar com desfoque...
Geralmente, quando vou fotografar animais uso o modo prioridade de abertura, assim, tenho como optar se vou querer um bom desfoque ou tudo no foco, deixando para a maquina a opção da velocidade.
As borboletas...
Essa coruja me visitou várias vezes...
só consegui fotografa-la uma única vez
Esse....???... que é isso??
Um grilo???? Sei lá!!!!
Mas sei que é muito bonito!!
Os tucanos!!
Adoro essas fotos!
Um foi fotografado nas Paineiras e outro em Teresópolis!!
Tem alguém te olhando!!!
Adoro esse papagaio em pb!!
Para começar 2014 pensando....
“Um homem perguntou a um sábio se
ele deveria ficar com sua esposa ou sua amante ... o sábio levou duas flores em
suas mãos, uma continha uma rosa e a outra um cactos ... e ele perguntou ao
homem se eu lhe der a escolher uma das flores , o que você escolhe?
O homem sorriu e disse : a rosa é
lógico!
És prudentes respondeu , às vezes
os homens são movidos por beleza externa ou mundana e escolhem o que lhes
brilha mais , o que vale a pena mais nos prazeres e isso não é amor , a rosa
com o tempo morre, o cactus por sua vez , independentemente do tempo ou clima
permanece os mesmo, verde com espinhos, e um dia vai lhe dar a flor mais bonita
que você já viu , sua esposa conhece seus defeitos, suas fraquezas , seus erros
, você grita seus momentos ruins e ela sempre pronta a te ajudar. Sua amante
quer seu dinheiro, sua felicidade, seus espaços, fantasias e seu sorriso, na
primeira dificuldade não hesitará em te trocar por outro amante jovem, feliz e
com dinheiro.
Agora diga-me homem, com quem
você quer ficar? ...”
(não sei o autor!!)
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